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A mostrar mensagens de maio, 2022

A Cola tem Coca?

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Aquando do anúncio de que iria ser o novo dono do Twitter (situação que se encontra atualmente num impasse), Elon Musk fez um tweet, a brincar, dizendo que a seguir iria comprar a Coca-Cola para voltar a colocar-lhe cocaína. A verdade é que "Coca-Cola" era, na sua origem, um nome descritivo. Sim, a bebida continha um extrato da folha de coca e de noz de cola. Recorde-se que a bebida inventada pelo farmacêutico John Pemberton, em 1886, tinha como objetivo combater a fadiga e apenas mais tarde se posicionou como refrigerante. Resta apenas deixar claro que a cocaína já não faz parte da composição da Coca-Cola; apesar de a bebida ser aromatizada com um extrato da planta da coca - mas é um extrato não narcótico. Assim, aqueles que já estavam a pensar ir a correr comprar Coca-Cola para terem uma experiência "diferente" terão que procurar noutro sítio. Foto de Monica Silva no Unsplash

Ao contrário do dinheiro, a Aspirina nasce nas árvores?

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A Aspirina é um dos medicamentos mais utilizados e mais conhecidos no mundo. A história deste medicamento já tem alguns milhares de anos, quando se descobriu que o pó extraído da casca e das folhas do salgueiro era capaz de aliviar as dores e diminuir a inflamação. Estes efeitos devem-se à presença de uma substância chamada salicilina. É desta salicilina que se obtém o ácido salicílico, que representou um sucesso no combate às dores, mas que tinha um sabor bastante amargo e causava dores de estômago. A descoberta do ácido acetilsalicílico (o princípio ativo da Aspirina) dá-se em 1897, quando Felix Hoffmann procurava uma alternativa que fosse mais bem tolerada pelos doentes, pois o pai sofria de reumatismo crónico, que combatia diariamente com ácido salicílico, mas que lhe causava problemas de estômago e deixava um sabor muito desagradável na boca. Curiosamente, apesar de ter a sua origem na natureza, o ácido acetilsalicílico é o primeiro composto sintetizado em laboratório. Em

Um em cada 10 europeus é concebido numa cama Ikea?

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Um artigo do “The New York Times” referia que um em cada 10 europeus seria concebido numa cama Ikea . A verdade é que ninguém sabe a verdade desta estatística e a própria empresa não tem dados certos sobre o assunto. No entanto, tendo em atenção o sucesso da marca, não é de estranhar que um número gigantesco de europeus seja realmente concebido numa cama Ikea – em casa e não na loja, espera-se. Do que talvez ainda resulte que, a médio prazo, a história da cegonha que trazia os bebés de Paris tenha de ser substituída por uma cama que vem da Suécia.  Foto de  billow926 on Unsplash

A garrafa de Coca-Cola e o papel higiénico

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A garrafa da Coca-Cola é um dos ícones incontornáveis desta marca. Chama-se “Contour” e foi criada em 1915 por Earl Dean, que ganhou um concurso entre engarrafadores americanos da Coca-Cola. A proposta de Earl Dean foi escolhida por cumprir os requisitos: a garrafa devia ser curvilínea e facilmente reconhecível mesmo no escuro ou partida. Há alguns anos, era habitual encontrar-se nas casas de banho públicas pedaços de jornais a fazerem a função de papel higiénico. Lembro-me de alguém me dizer que, se o design de um jornal fosse realmente bom, as pessoas saberiam, independentemente do tamanho do pedaço de papel, a que publicação estavam a limpar o traseiro. No fundo, qualquer uma destas histórias aponta para um fator muito importante na gestão de uma marca: os seus símbolos de identidade devem ser únicos.  Foto de  Taras Chernus  on  Unsplash